quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Passeio pelo Alto Alentejo


Passeio pelo Alto Alentejo

Ultimamente a disponibilidade para estes passeios não é muita e esta oportunidade surgiu praticamente do nada. Como aconteceu assim tudo de repente,  decidi ir até Montargil acompanhando todo o fertil Vale do Sorraia. É um passeio muito bonito pois esta é uma das zonas mais ferteis do nosso país. Aqui se produz arroz, milho e tomate com abundancia. Esta zona estende-se desde Coruche até Montargil e Avis onde estão as duas barragens  que são a chave do sucesso deste vale. Barragem de Montargil alimentada pela ribeira de Sôr e barragem do Maranhão alimentada pela ribeira da Raia que depois se juntam a jusante das barragens e formam a ribeira do Sorraia (que dá nome ao vale).


Saída de Corroios/Seixal por volta das 10:00 da manhã. Algo tarde devido ao meu filho e às empregadas da bomba da BP que nunca me deixam ir sem me pregarem uma verdadeira seca para pagar o combustível.  Fui direito a Alcochete e daí até ao cruzamento de Coruche pela recta do Infantado (a parte mais chata do percurso – 20 Km de recta). Daí segui até ao Couço, onde parei para um café e uma maravilhosa empada  no café da estação de serviço. Atravessei a ribeira do Sorraia e segui todo o vale até Montargil. Durante todo o percurso são visíveis os canais de rega (obra do estado novo) que são a chave do sucesso deste vale. 

Os meus planos incluíam comer uma bucha em Montargil, junto à Barragem mas, como não encontrei as condições necessárias, tirei umas fotos e dirigi-me a Mora. Fui ter ao Fluviario de Mora. O fluviario está inserido numa reserva ecológica (Reserva Ecológica do Gameiro) e esta zona está servida de um parque de campismo e um parque de merendas com sombra e bastante calmo que era exactamente o que eu queria. Depois de parar descobri que, aqui também existe uma praia fluvial espectacular.

 

Depois de comer e de me refrescar nesta bela praia fluvial fiz-me de regresso a casa. Desta vez por um caminho diferente. Segui para Mora e daí para Pavia, Arraiolos e Montemor-o-Novo. Deixei de acompanhar o verde e fértil Vale do Sorraia e entrei numa paisagem mais árida das planicies Alentejanas. Eram perto das 14:30 e fazia calor, muito calor. De tal forma que só o ar que entrava no capacete queimava a cara e tornava a respiração mais dificil. Foi uma jornada de viseira fechada e com poucas paragens.
De Montemor fui direito a Vendas Novas onde parei para matar saudades dos meus tempos de tropa passados nesta localidade. Segui depois para Pegões, Aguas de Moura, Setubal, Azeitão e de volta a casa pelas 17:00 aproximadamente.

Não foi o passeio que queria mas foi o que foi possivel. Para a proxima irei até Alter do chão, Nisa e Crato e voltarei por Avis e pela Barragem do Maranhão. Só ainda não sei quando será possivel o passeio...

Divirtam-se

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Aquisição de extras para a menina

Material a preços muito interessantes.

Nunca quis montar uma top-case na CBF, porque sempre achei que lhe estragava a estética. Gostava de a ver sem acessórios, gostava de ver aquelas linhas da traseira que a tornam tão bonita. Pois é...já reconsiderei. Este verão cansei-me de andar de mochila às costas. Fartei-me de chegar a casa com a roupa alagada em suor e de sentir o peso da carga nas costas. Decidi montar uma top-case para guardar as tralhas todas que normalmente levava ás costas.

Primeiro ver preços e decidir o que comprar. Necessitava de um monorack para montar o suporte. O mais barato que encontrei, foi num site italiano em que ficava perto de 70 euros (os braços e o prato) cá andariam entre os 100/120 Euros. Só depois deste suporte poderia pensar na mala a adquirir. Não queria uma mala muito grande nem uma tão pequena que nem o porta-moedas coubesse. A minha escolha recaiu entre dois modelos: GIVI E460 e GIVI V46 de 46 litros de capacidade. Preços... acima dos 200 euros cá. Mais baratas no tal site italiano. Mesmo assim na casa dos 190 euros já com portes.

Não me apetecia gastar uma "pipa" de massa pelo que fui ver em segunda mão. Nessa mesma altura o Lázaro do www.cbfportugal.com colocou o equipamento dele à venda porque ia trocar de montada e eu, consegui comprar-lhe o monorack por 50 Euros. Menos de metade de um novo na loja e esta estava impecável, não fosse o Lázaro o tipo com a mota mais limpa e cuidada do Universo :-)


Depois de montado o monorack (levou 10 minutos a montar), a menina estava em condições de receber uma top-case. Como não tinha pressa, andei pela net à procura de bons negócios. Vi algumas coisas mas a preços que não compensavam sobre o material novo. A única coisa de jeito que vi foi uma GIVI E460 por 120 Euros mas tinha que vir de Leiria. Não desisti e durante alguns dia fui consultando alguns sites (CustoJusto; OLX; Coisas; Miau; Leilões.net, etc) até que vi o que procurava. Uma top-case V46 (igual à da figura) à venda por 130Euros (novas são para cima de 230/240euros). Fiz negócio na hora e voilá...



Vejam lá como ela fica bem montada na traseira da CBF. A vantagem é que posso tira-la sempre que quiser :-)


Foi um excelente investimento. Nunca mais compro nada novo sem consultar o que se anda a vender por aí usado. Porque, pode ser usado e estar como novo a menos de metade do preço. Em tempos de crise todos os euros que ficarem na carteira são poucos :-)

Divirtam-se